Estima-se que o PIB do mar corresponda a cerca de 19% do PIB nacional, algo em torno de R$ 1,3 TRI. Estudos da OCDE indicam que, até 2030, é previsto um crescimento anual de 3,5% para as indústrias globais baseadas nos oceanos, com perspectiva de geração de cerca de 40 milhões de empregos e potencial para movimentar R$ 15 TRI ao ano, globalmente. Também segundo projeções da OCDE, a demanda pelo comércio marítimo triplicará entre 2015 e 2050, respondendo os navios por quase a totalidade do transporte global de carga. Há compromissos assumidos por diversos países - dentre eles o Brasil - que conferem à transição energética e ao ESG, uma imposição que impedirá a operação de empresas que não se adaptarem. E grande parte das emissões de GEE são relacionadas ao transporte. A Organização Marítima Internacional (IMO) estabeleceu limites para os NOX (Os óxidos de nitrogênio são um dos principais componentes da poluição atmosférica) emitidos por navios, e metas que chegam à redução de 50% de emissões anuais totais de GEE do transporte marítimo internacional até 2050. Para apoiar tudo isso, o Brasil precisará de portos verdes, embarcações e instalações de suporte às infraestruturas offshore (energia, aquicultura, vida marinha, segurança etc.). As soluções logísticas, tecnológicas e ambientais devem ser tratadas e incentivadas já, pelo governo brasileiro e pelos principais players do setor.
O conceito da economia azul tem conexão direta com a inovação e o transporte marítimo, sendo um grande aliado da gestão logística marítima, estratégica, e de infraestrutura portuária. Vai além da visão econômica, também agregando a questão da sustentabilidade do mar.
A NAVALL SHOW BRASIL tem o propósito de expor as soluções das empresas a todos os atores que lidam com a economia do mar, trazendo conhecimento a respeito de ESG, descarbonização no transporte marítimo e energias renováveis.