
Recente estudo da Coppe/UFRJ, ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica) e a consultoria Essenz sobre os desafios para projetos eólicos Offshore, aponta questões importantes. Para começar, o país precisa se preparar e vencer as limitações para fabricação de componentes. Um exemplo é o beneficiamento de minerais como o neodímio e o disprósio, usados nas turbinas eólicas. Além disso, o estudo aponta ainda que nenhum porto brasileiro está completamente pronto para a operação plena e imediata na montagem dos parques. E é por intermédio deles que essas peças vão chegar quando os projetos começarem a sair do papel. "O Brasil precisa se posicionar rapidamente porque a cadeia de fornecimento para offshore é reduzida. Se o Brasil demorar a se posicionar, Estados Unidos, Europa e Ásia vão absorver essa cadeia e vamos perder todo esse potencial de investimento", afirma Elbia Gannoum, presidente da ABEEólica (apoiadora da Navall Show Brasil). O tema faz parte da Navall Show ? Feira e Fórum, que ocorrerá em 2023 na cidade de Itajaí/SC.