
Segundo recente estudo desenvolvido pela consultoria Marsalgado à pedido da Associação Brasileira dos Armadores de Cabotagem (ABAC), os navios que utilizarem o biodiesel de segunda geração (B24) como combustível para trafegar pela costa brasileira, conseguirão se enquadrar na faixa de geração de crédito das regras de taxação sobre emissões de gases de efeito estufa (GEE) estabelecidas pela Organização Marítima Internacional (IMO), até o final de 2027. A partir de 2028, até meados de 2030, esses navios passariam a pagar US$ 100 por por tonelada de CO2 emitido (tCO2eq) e, após 2031, devem pagar os US$ 380/tCO2eq previstos no regramento da Instituição. Entre as soluções mais eficientes em aprimoramento, o B24 (24% de biodiesel), que já é produzido no sul do país a partir de resíduos agroindustriais pela Petrobras, poderia garantir a geração de crédito até 2035. No entanto, essas opções ainda precisam ganhar escala de produção, caso figurem entre as alternativas de abastecimento das embarcações. "Se falamos de biodiesel como alternativa para a cabotagem, é preciso ter infraestrutura de abastecimento no porto. O fornecedor tem que ter tancagem e disponibilidade do combustível", apontou o diretor-executivo da Abac, Luis Fernando Resano.
Nós, da NAVALL SHOW BRASIL, estamos de olho.
Fonte: ABAC